Anfíbios e Répteis, que futuro?

Depois de uma breve introdução sobre a evolução e o ciclo de vida dos anfíbios e répteis, foram-nos apresentadas algumas das espécies que existem em Vila do Conde. Conhecemos uma salamandra que quando ameaçada arqueia as costelas (Salamandra-de-costelas-salientes), um sapo que transporta a sua prole (Sapo-parteiro), uma rã que é afinal um sapo (Rã-de-focinho-pontiagudo), o Licranço que, ao contrário do que podemos imaginar, não é uma cobra mas sim um lagarto, a Cobra-de-água-viperina que mergulha quando se põe em fuga, e…muito mais! Ficamos ainda a saber que as víboras têm olhos como os dos gatos!
Seguidamente abordaram-se as principais ameaças à conservação da herpetofauna, antes de visitarmos a Reserva Natural Local do Litoral Sul de Vila do Conde. Apesar de não vermos muito exemplares (época seca) tivemos a ventura de ver de perto uma cobra de água viperina, um sapo corredor e lagartixas de Bocage.
A oficina foi organizada pelo CIBIO e o CMIA de Vila do Conde. O formador foi Vasco Flores.

Fotografias da actividade

Embaixadores da Biodiversidade_Vila do Conde

Visita ao Parque Biológico de Gaia

Pelo percurso de descoberta da natureza, os visitantes ficaram a conhecer o património natural e cultural do vale do rio Febros e seu importante papel na recuperação de animais que, por uma ou outra razão, se encontram incapacitados para sobreviverem na natureza. Foram diversos os exemplares observados que vivem nas instalações do Parque: gamos, corços, esquilos, bisontes-europeus, águias-de-asa-redonda, peneireiros, grifos, corvos, gansos-patola, cegonhas brancas, abetardas, alfaiate, galinhas-de-água, texugos, bufos, lontras, etc. Os participantes também puderam conhecer algumas curiosidades sobre as plantas do Parque. Quem sabe o que é uma "maçã de cuco"?
A actividade foi organizada pelo Parque Biológico de Gaia e o dinamizador foi o Henrique Alves.

Fotografias da actividade:

Embaixadores da Biodiversidade_Parque Biológico

Percurso na Reserva Natural Local do Estuário do Douro

No sábado passado decorreu uma visita à recente criada reserva natural do rio Douro (foi a primeira actividade a seguir à inauguração oficial). Os participantes aceitaram o desafio de identificar e conhecer as aves limícolas (pilritos, fuselos, garças-brancas, garças-reais, gaivotas, borrelhos, corvos-marinhos, etc.) que escolhem o estuário para se alimentar. Este local também tem condições favoráveis para o abrigo e nidificação e naturalmente são pontos de paragem para diversas espécies migratórias. A tarefa não foi difícil devido à ajuda dos ornitólogos e dos telescópios e guias disponibilizados.
A actividade foi organizada pelo Parque Biológico de Gaia e teve como dinamizadores João Teixeira e Paulo Faria.

Fotografias da actividade:

Embaixadores da Biodiversidade_Reserva do Douro

Estratégia Europeia para a Biodiversidade 2020

A Comissão Europeia abriu um período de participação dos cidadãos, organizações com e sem fins lucrativos e autoridades públicas para a elaboração da Estratégia Europeia para a Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas 2020 - "Proteger o nosso capital natural". A participação demora cerca de 30 minutos, através do preenchimento de um questionário on-line. A consulta está on-line até ao dia 22 de Outubro de 2010.
Os estudos demonstram que a ameaça actual sobre a biodiversidade é grande. As perdas acontecem a uma taxa 100 a 1000 vezes superior à taxa normal. Mais de um terço das espécies está em risco de extinção e 60% dos ecossistemas terrestres foram degradados nos últimos 50 anos. Em 2001, a União Europeia definiu uma meta para parar a perda de biodiversidade mas os resultados não foram atingidos até à data.

Percurso na Serra de Santa Justa

O percurso na Serra de Santa Justa iniciou-se no Centro de Interpretação Ambiental onde os participantes assistiram a uma apresentação sobre as maravilhas da Serra Santa Justa especificamente a flora e a fauna. De seguida, o grupo de 30 pessoas foi até ao lugar da Azenha onde fizeram o antigo caminho até a aldeia de Couce. O percurso proporcionou muitas descobertas.Há mais de 500 milhões de anos, a região encontrava-se submersa por mares pouco profundos, tendo vivido lá organismos primitivos como as trilobites. O registo da sua presença ficou bem visível nas rochas que hoje aqui existem e daí esta área ser também um importante sítio geológico. A vertente cultural também é significativa já que teve (e tem) influência na paisagem, nomeadamente com os romanos que dali extraíam ouro entre o século I A.C. e III D.C. e com a moagem de farinha (moinhos) e fabrico de pão (corte do lenho para os fornos e que dramaticamente alterou o relevo, antes até da “chegada” do eucalipto).Apesar de o grupo não ter encontrado uma salamandra-lusitânica ou uma lontra, teve a sorte de ver uma rã-verde, um escorpião-de-água, uma garça-real, uma larva de tritão e outros tantos animais. Urzes, tojos, fetos “pinheirinhos”, foram exemplos da flora analisada durante o percurso.
Na aldeia de Couce, enquanto o grupo descansou à sombra de carvalhos, teve oportunidade de conversar sobre a problemática dos fogos florestais, a limpeza das matas e a substituição da floresta autóctone. Neste habitat de um invertebrado protegido conhecido de quase todos – a cabra-loura – falou-se sobre o seu ciclo de vida e sobre a importância da madeira morta para a sua alimentação.
A actividade foi organizada pela Câmara Municipal de Valongo com o apoio da CIBIO.

Fotografias da actividade:

Embaixadores da Biodiversidade_Valongo

XIV Noite Europeia dos Morcegos

"Uma vida na escuridão” foi esse o “lema” da acção de formação que se realizou na Horta da Formiga, no âmbito da XIV Noite Europeia dos Morcegos. Organizada pela Lipor e com o formador Francisco Amorim, a actividade teve como objectivo sensibilizar para a importância, quer ecológica, quer económica dos morcegos.Sabia que existem cerca de 1200 espécies de morcegos no mundo? Que “afinal” não são cegos? Que há plantas que dependem unicamente de morcegos para a polinização? E que a maior colónia de morcegos em Portugal tem cerca de 25000 indivíduos? O que nem é assim tão grande já que a maior tem dezenas de milhões de morcegos!
Todas as espécies de morcegos europeus são insectívoros e portanto desempenham um papel importantíssimo no equilíbrio dos ecossistemas especificamente no controlo das pragas agrícolas e florestais. Comem metade do peso deles em insectos por dia!
Apesar de estarem protegidas por lei, muitas espécies encontram-se em perigo devido à destruição ou perturbação dos abrigos, a poluição e a desflorestação.
Durante a actividade, onde participaram cerca de 25 pessoas, foi possível ainda ouvir e observar alguns morcegos através da captação dos ultra-sons emitidos.

Fotografias da actividade:

Embaixadores da Biodiversidade_Morcegos

Caminhada nocturna ao Monte de Nossa Senhora da Assunção

No passado Sábado em Santo Tirso, 43 participantes da caminhada nocturna ao monte de Nossa Senhora da Assunção percorreram a bacia hidrográfica do Rio Leça. Esta iniciativa foi organizada pelos Trampolins de Santo Tirso, Clube de Desporto e Aventura e pela Câmara Municipal de Santo Tirso.

Fotografias da actividade:

Embaixadores da Biodiversidade_Santo Tirso